Medo de amar!

Sou eu,
Jovem distinto
Que segue o instinto
Pareço ser homem
Mas sou um menino

Menino carente
Mesmo assim sorridente
Que faz seu caminhos
Plantando suas sementes

Sementes da dor
Do odio, e do amor
sentimentos crueis
Que causam horror

Horror de arriscar
Medo de amar
Preferi não tentar
Pra nao se machucar

Mas agora e tarde
O amor e covarde
chega de mansinho
e logo me invade

Me vem a incerteza
Sinto-me numa correnteza
E sem saber nadar
Irei me afogar

Afogar nas ilusões
Causadas por sensações
Caminho confuso
No meio de vulcões

Mas finalmente
Pareço encontrar-me
Penso em tentar
E o amor a encorajar-me

Então faz-se assim
Uma historia sem fim
Mas uma tentativa
E desta vez
O amor sorriu pra mim.