Relato de um apaixonado II

“Noites em claro pensando no que fazer para esquecer que você me deixou
Tentando esquecer como fomos felizes ou pelo menos pensei que fossemos
Embora, por mais que eu lutasse contra aquela angústia que me dilacerava pouco a pouco, não conseguia êxito algum, uma vez que aquele sentimento me prendia num casulo, limitando-me assim a simples passos e a meros pensamentos de solidão.
Sua voz ecoava em meus ouvidos, como a melodia das flores ao encontrar o orvalho da manhã, dizendo-me aquelas palavras que só você sabe que eu amo.
Seus carinhos me preenchem alimentando meu ego, me revelam o quanto sou viciado em você e o quanto aquele luxo radioso de sensações, que me entrelaçavam ao seu olhar, faziam palpitar intensamente meu coração de tal forma a passam que mergulharia num mar de estrela submergindo em meio a desejos, fantasias, caricias enfim, ilusões belas ilusões.
Você é minha razão, minha vida.
 Ao seu lado eu me sinto apenas o máximo.
 Como um anjo, és alguém que irradia minha alma ao passo que ofusca qualquer pensamento indigno ao amor.
Quero neste momento não te dizer adeus, pois sei que se isso acontecer você levará uma parte de mim, parte esta que me faria uma falta imensa como o mar sem suas ondas que o completam.
Não me deixe, pois fazes parte de mim, és o meu coração, sem você eu me sinto como um grão de areia sem rumo no meio do deserto sendo guiado pelo acaso e sem saber onde vou parar.
Quero neste momento te fazer uma pergunta: Por que você não pode ficar e dizer que me ama?!.
Parece que pra você não dá mais, porém aprendi que no coração ninguém manda e que um amor só dói pra quem não volta atrás!”
 
 
                                                                                  Olavo Vitor...

Dias e dias, às tardes na quadra do meu antigo colégio