Amantes que não se tocam,
Cúmplices de uma paixão proibida.
Um jogo de sedução á se desenhar,
Diante do nosso desejo,
Numa explosão de sentimentos,
Que nos afligem.
Estais tão perto de mim,
Ao alcance das mãos,
E não posso tocar-te.
Até quando suportaremos,
Esse calor que se espalha,
Pelos nossos corpos,
Feito lava quente á consumir-nos.
Somos prisioneiros,
Cativos das circunstâncias,
Que as armadilhas da vida nos pregou,
Tentando disfarçar o amor,
Que brilha em nos, feito farol.
Ávidos, excitados, hesitantes...
Deleitamos-nos com troca,
De olhares, que despem e afagam,
Numa avalanche de sensações que nos arrebata.
Meu amado!
Acaricia-me com tuas palavras,
Que beberei da sua paixão,
Levar-te-ei aos meus pensamentos,
Onde seremos livres das conveniências do mundo,
Deixaremos de ser como a noite e o dia,
Que quase se vêem e se tocam,
Numa espera infinita de um dia se amarem.
MARISOL
Imagem retirada do Google.http://recantodasletras.uol.com.br/autores/marciacosta
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