A silenciosa simplicidade do vigilante
com a garrafa de café nas mãos.
Apressou o passo,
esqueceu do cansaço.
Engoliu em dois pedaços
o dormido bolachão.
O juízo retornou
invadindo o intestino,
mais uma vez apitou.
Só ele acordado e,
no condomínio,
os moradores dormindo.
Achou uma bituca no pátio
e saiu assoprando
baforadas de solidão.
Este poema foi inspirado em uma noite de chuva, quando, olhando pela janela do apartamento, observei o vigilante em sua solidão.O poema foi escrito neste ano de 2008, dentro do apartamento onde moro. Dedico a todos os vigilantes do mundo.
Tânia Maria da C. Meneses Silva
© Todos os direitos reservados
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