POEMA DO AMOR PRÁTICO

Viver longe de ti muito me maltrata...
E suplício imensi.Tenha compaixão!
Sofre o meu ser, o estômago, o coração,
Pois dos cafés com bolinhos sinto falta!

Sofro muito.E muito me contrista,
Quando solitário, à noite, a meditar,
Sinto que estou perdendo a vista,
Costurando o que podias costurar!

Volta, te imploro, por caridade,
Não te quedes indecisa a meditar...
Ofereço-me a ti, faminto( de verdade),
E meias e camisas pra lavar!

Eis de volta pois arrependido,
Teu cavaleiro andante, o linda castelã!
Deixa-me dormir e sonhar ao teu lado...
E acorde-me para o café da manhã!

Brincadeira inconsequente para fazer graça com minhas irmães.Elas adoraram.

Volta Redonda-1962