Todo dia
O ar e a dor
São os mesmos!
 
Sorrindo sozinho, no quarto ou no mato,
Descubro-me
Dentro de pequenos complexos paranóicos
Todo dia!
 
(Não) Toque em mim!
Nos dias das veneradas reprises escatológicas
Da alma as flores mortas
Na mente, uma chave piscante
Que brilha na região imaginária do meu caos
 
Todo o dia, o cuspe do amor
É um escarro (ir) real!
 
A passividade
É tão agressiva
Aos conceitos da vida
E em momentos lúdicos
O gosto é meramente amargo
Comparado ao desastre de respirar
 
O sangue no estômago
E os gritos no aquecido infortúnio
Desabonam a existência, todos os dias...
 
Muito queridos,
Os segundos adentram em mim
Fazendo-me injetar soluções (in) variáveis,
Inconstantemente lucubro maldito...
 
Enquanto nos outros dias
O mesmo, repetido e esquecido:
Inumar crônico do auto!
 
 
 
CA-K:
02/04/2008
 

No sol ou na escravidão, o cheiro de (in) felicidade é o mesmo! (In) felizmente...



:( ou :)

(...)

CarbonKid87
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