DE VOLTA Á POESIA

Parei de escrever por uns dias.
Longos dias esses, intermináveis.
Até parece que me foi “roubado” esse dom que acredito ter e que muitos julgam que possuo o dom de escrever.
Meu estudo é pouco, agora já posso dizer.
Eu parei por muitos anos a arte de aprender.
Mais dentro do peito lá bem próximo a razão, juntinho dos sonhos e das ilusões eu guardava uma esperança de um dia escrever para uma nação, não a nação brasileira ou outra qualquer nação, mas escrever para um poeta, um autor, um conhecedor da arte que impregna no meu coração.
E como fui abençoada, tive essa experiência realizada.
Encontrei um poeta nato que não gosta de muito escrever mais conhece como poucos a arte de entender.
Questão dos amantes, dos apaixonados, dos tímidos, dos solitários que procuram esconder-se!
Ah! Amigos poetas, amigos da escravidão!
Escravos de nós mesmos,
Presos nas amarras do coração!
Poetas que cantam que encantam,
Que fazem declamação,
Seja ela com rima ou sem rima,
Seja ela música, arranjo ou composição!
Poetas seus nomes estão marcados
Nas páginas da emoção!
Voltei pra rever os apertos que circundam nessa união!
Falando as verdades, escondidas nesse velho coração.

Essa foi escrita pensando no meu Mestre Paulo Fonseca, professor de literatura que eu admiro muito! Parei uns dias de escrever pensando no que eu podia melhorar e quando voltei fiz essa.
Escrita em: 23/12/2004 ás 02h18min

no micro na minha mini-sala para estudo

Martiniana Gomes Silva Ferreira
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