Vai com o vento meu pensamento,
Vai eternamente e deixai-me só.
Vai some dos meus olhos,
Parte de mim silenciosamente,
Que por dentro sou tão carente.
Vai e cruza o céu,
O celeste infinito que não posso alcançar,
Mas não me deixe mais a chorar,
Por entre as nuvens e esse véu.
Vai que eu vou resistir,
Em tantas preces a minha dor,
Como um guerreiro e a sua espada,
Buscar a esperança que você roubou.
Rodrigo Cézar Limeira
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