Crueldade presa num envelope de dor,
Com letras sentimentais e palavras de amor.
A carta que escrevo é remetida ao paraíso.
Com assinatura de lágrimas do teu sorriso.
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Não passo a noite sem ver a cor do dia,
Pois na carta deixo a pele de meus dedos.
Como forma de Amor embalado em Poesia.
A tentar assim esconder meus únicos medos.
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Rabisco e risco puras palavras que até choram.
Borro sem vezes teu nome, e escrevo-o novamente.
E perco-me no meio das folhas sedutoras.
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Meus olhos inchados por um sono procuram.
Meu corpo resiste Ferozmente.
E a alma finalmente adormece sobre as Horas.
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Poeta Perdido
15/01/2008