Se você me deixar,
Vou tentar não chorar,
Terei que me recompor e cantar.
Seu canto, no meu cantar.
Até a praça parecer flutuar,
Sentindo a falta do seu andar.
A roseira se recusa a brotar.
O beija-flor já não quer ajardinar.
Lágrimas vão insistir em jorrar.
Ficar sem seu olhar:
É viver sem ar,
É dormir e não acordar,
É noite sem brilho lunar,
São ondas sem o mar,
Por você não quero penar,
Quero apenas te amar.
José Aprígio da Silva.
Feito: 13/02/04.
Ceilândia, 04/12/2007.
José Aprígio da Silva
© Todos os direitos reservados
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