Eu amo o amor.
Sinto no meu peito uma ânsia quase doente
Ofegando em mim sua dor ascendente
Transformando-me com o teu jeito impertinente
Possuindo o meu corpo inteiro com os teus dentes.
O fato é que eu amo o inesperado
Eu consumo o inconsumível
Afago o inefável
E asseguro o insegurável.
Sinto no meu peito o calor desta ânsia ardente
Rejeitando todos os suspiros de meu corpo
Superando as minhas razões insanas e ausentes
Ao transpor o teu ilógico mundo louco.
O fato é que não posso sentir o insensível
E nem posso vencer o invencível
Pois quem me dera poder dizer a dor
Que o que eu gosto mesmo é amar o amor.
Agora posso sentir o calor do teu semblante
Posso sentir o frio que desola o meu coração
Mas, se esquece de tuas palavras neste instante
Os meu dizeres serão a sua recordação.
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