Quando
viajor de mim mesmo
saio correndo
querendo voar,
faz-se em meu ser
o vislumbrar de asas
e não mais fico,
eu vou
e começo a planar...
Quando
da essência relato meu eu
parece a ti que ele perdeu
o fio da meada,
a luz,
ou o propósito...
é que deposito de mim
o que preciso ver
não quero aqui me negar,
esconder...
e no "fim" sempre digo
em meu poetar
que a luz tá tão perto
é só ir buscar....
Quando
te pareço triste, oprimida
é porque aqui
as linhas me fazem resumida
do resumo que não sou
pois sou filha de Deus!
E esta luz que me move no universo
esta força que me impulsiona
clarejando
o que penso ser verso
me faz sorrir
até mesmo no adeus...
Quando
chegar o dia do reencontro
se me for permitido viver...
então volto aqui
e te conto!
Até lá,
vou tentar esboçar
as gargalhadas
do meu dia a dia
pois se choro é sentada
quando ao digitar...
mas eu me levanto!
Reinicio o bailar...