Meu corpo de esperar-te, anda dorido
As horas demoradas para te ver
Não paro de sonhar com o colorido
Do tom da tua boca a me querer
Minhas pernas dançam na espera
Querendo correr para encontrar-te
Matar a saudade que a distância enterra
Calar os soluços, do choro que de mim é parte
Quero aguardar a tua chegada
Para recitar aos gritos
Meu poema de versos sempre mudos
Sossegar meus lábios tão aflitos
Nos teus, tão belos e carnudos...
E depois, em tom silencioso
Buscar em ti o meu caminho,
No teu corpo fazer ninho
Para num suspiro misterioso
Morrer em ti, de amor.
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