.:.
Coisa mais cheia de agouro
É o ouro reluzente e doirado
Que um loiro fagueiro, cousado
Levou daqui, deu sumidouro.
E agora o agoiro da cousa coisada
Que sumidoiro ao brilho dourado do oiro deu
Não é meu nem teu nem do louro,
Pois o agoiro por si só se perdeu.
Nijair Araújo Pinto
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença