Perdição teus doces lábios a mostrar,
Qual o fruto da árvore do Paraíso,
Que fez o bom Adão perder o juízo,
E loucamente o fruto proibido desejar.
Eu também o Jardim do Éden, trocaria,
Por este saboroso beijo teu bonificado
Estes lábios carnudos! E os tendo beijado,
De um paraíso para outro eu passaria...
Pois tendo o Paraíso celestial perdido,
Com seus anjos, e a vida sem desejos!
Para o do teu corpo todo nu, eu despido...
De pudores! Sôfrego iria nele procurar,
Cada fonte de luxúria, e ali sem pejos:
Gozar o prazer de cada fruto proibido!
Tem sempre algo ou alguém, um fato , uma foto , uma lembrança inspirando o poeta.Em casa
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença