Impiedosa ela vem bem de mansinho
E não pede nem licença pra chegar;
Vem depressa ou morosa, sem carinho,
Somente a dor ela deixa ao nos levar.
Ela pode demorar por vários séculos
Para vir, ou, até mesmo num segundo.
Vem sem dó, e não conhece escrúpulos,
Mas não falha, é o nosso fim no mundo.
Não adianta lamentar essa sentença
Que a vida nos impõe ao nascermos,
Mas que cobra de nós a recompensa
Pelos atos que praticamos, ao vivermos.
Mas, nos resta esperança, diz uma crença:
Reencarnamos para nova chance termos.
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 17 de novembro de 2006
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