Observo o tempo, na arvore que se faz firme, longamente ex-ilhar,

estrangeirar, o meu desejo, excede

fenece às margens da bolha perfeita de simetria vibrátil

universo infinito pra meu olhar . estar nas fronteiras de onde as coisas vem;

abri-las para que germinem na devastada planície de meus dedos
sem disputar um só suor


o sol e a terra com as grossas raízes – fuligens de perfurações no gesso olhar

isto me disse alguém uma vez


era do mundo, estava hiper-ativando algo que não sei o que out-orgas-mos.

as veias. Diz-me se sou eiva

sim, porfias de tempos destrinchados – arrastados pelo dedos tortos.

Escrito por Dionisios ditirambicos às 09h56

no meu quarto - montanha