Mal sabes o que começa a surgir
Em demasia concentrado nas reações causadas por ti
Descrente pela verdade que estivera, por tanto, a sentir
Ilusão sobre a entrega que temi
Fico cá imaginando
Fica aí evitando
Debatendo-me contra esse medo, porém, te esperando
Aí está, quase me amando
Absortos nesse dia a dia
Ignorando a perplexa agonia
Na exatidão de cada momento, por que não há euforia?
Saberás, espere, não é hora e não lhe diria
E é na tua e em minha alma, a verdade repentinamente se escancara
Inerente a vergonha por outro amor, estampada em face tão rara
Quero te bem, irá mais além, aceite não haver farsa
Rendo me ao destino que em meio a tua vida me encurrala