Vento forte em minha janela
Solidão que bate trazendo a lágrima
Sua ausência me degenera

Por saber que além de você
Não tenho ninguém
Estou à mercê

Do mundo
De mim
Do caos

Quem sou eu?
Quem é você?
Sem você eu sei
Que não sou eu

Sou qualquer coisa jogada
Na fria calçada
De uma vida embriagada

Não demores minha flor
Preciso de seu calor
Para curar as feridas
E suavizar minha dor

Sozinho

Em casa