Sobre uma folhinha verde
no meu sonho, eu viajava,
com o meu amor a bordo
naquele sonho eu voava.
Riscávamos, o céu anil
deixados rastros brilhantes,
eu era um mito da história
ela, uma fada exuberante.
Voávamos, em direção à lua
que cada vez brilhava mais,
na frente uma borboleta
e nós seguíamos atrás.
Como pode um ser tão meigo
com suas asas tão frágeis,
nos rebocar na amplidão...
fazer tão longa viagem.