Te amo tanto, meu amor, mas tanto
Que por tanto do meu amor te dar
Não sobra em mim mais amor
Nem sobra em ti o que amar
Te amo, meu amor, com todas as letras
ainda que obsoletas para expressar
o que sinto, o que ouço e o que vejo
o que desejo ou fico a desejar
Te amo e amar-te, amor, não é pecado
seja na cama, na mesa... te quero sim
na pureza de um lençol de prazer manchado
porque amor, meu amor, se faz assim
E te amo, meu amor, a cada instante
E ainda que distante é um amor sem fim
E são para ti, meu amor, estas vãs letras
Pois ainda que obsoletas, são pedaços de mim
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença