P’ra que tanta violência
Tanto arma e corrupção
Tanto ódio e inveja
O homem tem em seu coração
O tempo na terra é tão curto
Não vale a pena tal desperdício
Mas a humanidade nem se dá conta
Que precisamos mais que isso
Necessitamos de amor
Paz, alegria e felicidade
Exterminar a ganância
Acabar com a desigualdade
“Uma palhoça, no canto da serra”
Poderia ser minha guarida
Como aquela, de Zé Geraldo
E sua “meiga senhorita”
Lá, o canto dos pássaros
É a mais bela das canções
E o desabrochar das flores
Acontece em todas as estações
Mas, tudo isso são devaneios
Esta é a grande verdade
“Dando milho aos pombos”
É minha triste realidade.
Ana Clara Cabral de Sousa
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença