Enrodilhados em nosso próprio corpo

Despertemos para além das sombras

A sombra está ficando escassa

Naveguemos na Luz de Beöl

Deus Sol está nos chamando

Recebamos a Flor da Renovação vinda Dele

E nos nutramos do leite e o mel oferecidos pela Grande Mãe Terra

Rompamos nossas estruturas para afastar o medo

Ouçamos nosso próprio silencio

Não há nada errado com o silêncio.

Ele é bom.

Não se é possível viver muito tempo longe dele.

Lá, não há asilos para loucos

Não há medos, exceto pássaros

Lá a gente não vê

Nem mesmo ouve

A gente só olha...

Sentir-se livre e sentir o vento livre

A ventilar um rosto enorme.

Sorrir, para enfiar no sorriso

A liberdade....

Em todas as suas dimensões.

Limpar-se!

E na pureza de uma alma

Encher de calma o corpo.

Giulia Pegna
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