Por um fio invisível no infinito
    Não sei ao certo que cor ele tem
   Talvez  esteja preso numa nuvem
   Ou já n' alguma mão esteja escrito

    Embora não o veja, eu acredito
    E, contrariando a razão de alguém,
    Afirmo que somos todos refénsD
    Dos caminhos que já estavam descritos

    Nas noites de insônia fico a pensar:
    Quem me dera ter a força e  poder
    Um dia em minhas mãos o segurar!

    Mudar o rumo do nada saber
    E o fio, de uma vez, por fim quebrar
    Fazer o destino, em mim, se perder...

Edla Marinho
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