Desde que nasci, gritando ao relento
Nada nunca veio em meu caminho para confortar
Tudo sempre ocorreu como fatídicas ilusões
E ao pó me entreguei
Como quimeras e monstros
Passei a me enxergar
Não me pareço mais comigo
No espelho, vejo meus restos mortais ainda vivos
Do pó surgimos e ao pó voltaremos
Mas ao traga-lo encontro o elixir da subvida
Mundano vinho negro que devasta
Lúgubre caminho travestido de decepções
Alheio à vontade alheia
Sujeito ao derradeiro rigor mortis
Saindo da caverna do colossal inferno
Caindo na espiral do sofrimento eterno
Por simples e próprio prazer
CarbonKid87
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados