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"A vida é um eterno baile de máscaras; quem vai ao baile sem uma, não dança."
"E assim, crio o meu baile de caras; quem vai ao baile, é gente que não me cansa."

De ateu para ateu. Seu poema é de um tema que já me inspirou diversas poesias, e não há problema algum em seguir o padrão camoniano de sonetos, sem necessariamente seguir com as regras, o único defeito que eu vi no seu soneto está no encerramento, me pareceu precipitado, um pouco mais erudito com forte eu-lírico com muita pretensão... Me soou um pouco grotesco com a própria sutileza e competência que empreendeu inicialmente.
Mesmo que tenha sido sua intenção, não creio que o último verso da primeiro terceto e o primeiro verso do segundo terceto tenham sido tão intencionais assim, me soou muito espontâneo, destoa um pouco da construção como um todo.

E o desfecho segue a tendência eu-lírica demasiada objetiva, o que gera uma quebra com a temática "subjetiva" que iniciou. Nada contra espontaneidade, um dos meus poetas favoritos é Augusto dos Anjos.... :)

Abraços poéticos!