Corações ingratos

Corações ingratos.
Alimentam-se e cospem no prato.
Clamam por vestes e se despem.
Sem pudor, sem amor.
Sem reconhecer o sopro do Espirito.
Sem agradecer por estar vivo.
Louvam a quem com esta murmuração?
Da boca saem as mazelas do coração.
Cheias de si, porém vazias.
Questionam a Deus pelos tropeços seus.
Mas esquecem que a tribulação da alma que adoece o corpo.
E pouco a pouco desfalecem.
Perecem.
E não percebem, pelo orgulho, de fato.
Que as guerras nascem dos corações ingratos.