Quem sabe muitas das vezes somos tontos
Pelo fato do mundo girar?
Muitas das vezes de cabeça
Pra baixo vejo o mundo
Querendo saltar.
As nuvens dos céus
Também dar vontade de vomitar,
Quando a tranquilidade é demais,
Tem de se desconfiar.
Quero uma dose de cachaça,
E um cigarro vagabundo
Pra passar o tempo,
Nos matamos aos poucos,
Pra ao longo dos anos
Dizer – que viveu bastante!
A ponte distante – nunca me verar
Saltar, não vou me afogar
No fundo do mar.
Antes do sino bater a despedida,
Poeta, deixa disso:

-Viver é a sua sina!

-Viver é a sua sina!