Parte do mundo se dita sábio Onde ele foi parar?
Na pobreza, na desigualdade, nas armas, nas diferenças, na inveja , Na falta de paciência e verdade.
Todas elas são variações da inteligência humana
Mas os que se ditam mais sábios São aqueles que constroem explosões de sabedoria Fazendo muitas vítimas,
E tecnologias infames como engenharias maliciosas para roubar vidas,
Deixando filhos sem pais e pais sem filhos, Destruindo uma família.
Criando frutos de suas plantações E deixando sementes de destruições
. A inteligência do homem se limita a raça, classe social e cor, E o pobre por nascer no berço da desigualdade e na falta de oportunidade , Não merece um cargo digno de uma vida sofrida,
Que em sua jornada encontrou tempos difíceis, Como tornados, temporais e enchentes como empecilhos , Para subir ao pódio mais alto e merecido.
Só que esquecem que são feitos de carne e osso, espírito, sentimentos e objetivos
E no final, vão todos para o mesmo lugar,
Onde não importa a cor, raça, Etnia ou quanto tem no bolso.
Essas sementes criam raízes,
Que se firmam ampliando a Terra para escuridão,
Tendo como consequências, guerras, fome, pobreza e doenças,
Se isso é o que chamamos de inteligência,
Prefiro ficar com minha ignorância e o meu sofrimento,
De ver os mais sábios conscientes de suas ações , mas tão pouco mobilizados com nossas preocupações.
De mitigar a dor do mundo, que já está nela há gerações.
(Brena Iannuzzi)