Deve ser por isso que estou condenado,
Por ter sido medroso no passado,
E trago no corpo as marcas das lutas que vivi;
Eu era um conquistador de terras bárbaro e solitário,
Um guerreiro vil e sanguinário,
Que para viver precisava fingir;
Já derrubei diversas monarquias,
Eu guerreava todos os dias,
Fui na minha época um grande guerreiro;
Um mito por entre eras,
O maior de toda a terra,
Mais nunca me senti por inteiro.
Em uma das minhas últimas batalhas,
Enquanto meu coração queimava em fornalha,
Com tanto ódio e dor;
Ao adentrar em uma nova cidade,
Esquecida em minha eternidade,
Encontrei você AMOR!
Nesse momento me arrependi de meus erros,
Reconheci todos meus medos,
Enfrentei todos os meus traumas,
E para você me declarei,
Abrindo minha vida, a você meu coração entreguei,
Dando meu corpo, espirito, minha alma.
Assim definha meu corpo e espirito,
Entregue por toda eternidade, todo infinito
Sem você na solidão do meu coração!
Estando aqui eu condenado,
Solitário, neste vale sombrio trancado,
Dentro da mais vazia, cruel e triste prisão!