Atrás do matim, jasmin se escondeu,
veio curumim olhar, de nada entendeu.
Noite. Jasmin adormeceu a espera do dia.
O dia abriu de súbito,
mas babava ainda o pobre coitado.
Matim era bom e não o quis acordar.
Veio pertubar o macaco,
atirou um naco de banana.
Despertou, abriu os olhos
e viu um par de pernas magrelas,
alvacentas pernas de dona ema
que se arredou pasto afora
levando o resto da manhã embora.
Jasmin tentou desabrochar mas era tarde,
o mato já se vestia para dormir
Matim, aos modos de bom filho,
também se deu ao luxo da pestana.
Noite. Jasmin adormeceu a espera do dia
e dormiu mais uma semana.

Tudo a seu tempo. Coragem está para oportunidade como o receio está para a espera.

São Paulo