Tua cor rubra e vivida me enche a alma
Nas nuances perfeitas, me fazem ir ao delírio
Iguais aquelas feitas na delicadeza das quimeras
Como és bela, única e doce
Surpreende a alma com um sentimento avido
Aos descuidados chagas ardentes terão de cuidar
Destinada aos calmos que a apreciam
Como és bela, única e doce
Sorte daquele que em seu jardim a tem
Amar e cuidar são sinônimos de afeição
Parte integra de sua exuberância
Como és bela, única e doce
Poderei toca-la sem pudor algum?
Apreciar se por alguns estantes de sua presença celeste
Peço para que me perdoe a indecência do desejo
Como és bela, única e doce
Eis a felicidade em forma, simples e atraente
Anseio o dia em que floresça em meu quintal
Poder tê-la a todo instante e dizer:
Como és bela, única e doce
Vitor Minetto
© Todos os direitos reservados
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