Sem ninguém.
 


Sinto-me num labirinto
Que eu mesmo
Não sei explicar
Enganchei-me nesta viela.
Que faz meu coração
Triste e abatido de tanto
Tanto chorar.

Assim passam as horas
E ninguém a me escutar
Que falta de sorte a minha
Nesta cadeia de teias
Que já não me faz pensar.

Rogo aos anjos e a tudo mais
Mas sem persecuções
Vejo simplesmente a vida passar
Meus ecos, excuto-os respondidos.
Pelos vales das montanhas
Dizendo não tem ninguém
---- A te salvar.

 

José Lopes Cabral

 

Enviado por José Lopes Cabral em 21/04/2018
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José Lopes Cabral
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