Luar deitado sobre o mar,
vestígios daquele eco portador
de todos os sorrisos cujo rair
pôde em sois transformar, tantos
dos quais apenas um basta
para que possa na terra despertar
sonhos -de eterna- felicidade 
e sem sequer por um santo dia deitar-se.

Areias encarnadas encarnando
a vergonha do canto da sereia abafado
pelo silêncio imposto pela brisa que densa
protege o eco, move a pedra que destroe
qualquer barreira ante àquele sorriso.

Coligam-se estados visiveis da alma,
deslizam-se moradas risiveis do corpo:
o arfar em estado irresoluto,
o equilibrio de duas chuvas que se beijam...
no infinito.

Eco de silogismos da lua,
o equilibrio de montes vizinhos;
o perigo que se faz sentir 
na beldade do falar,
do não dormir
e do não ter de atender 
o convinte terráqueo.


                                   Autores: Moisés Jalane

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                                                  Serano Manjate

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