CABE-NOS CULPA

 
Cabe-nos culpa pela desdita humana
Dotada de um voraz crescimento mental,
Que nos leva a ter uma cobiça insana
E superar em muito o ser original.
 
Comparemo-nos aos demais seres viventes,
E atentem-se fazendo comparação,
Com homem e à mulher do ontem distante,
Que estamos nos perdendo na decantada evolução
 
Quer a raça dominante superar a criação!?
Se ele ainda não conhece sua casa, nem sua origem,
Porque levar seus males pela imensidão?
Será ele movido pela ambição que lhe dá coragem!?
 
Não se constrói uma casa a partir do telhado,
E sim de um sólido alicerce, portanto do chão!
Se não for a partir dele até ao atual momento chegado,
Como explicar o borbulhar no fogo de um caldeirão!
 
Estamos nós vivendo no decantado Paraiso,
Onde a paz e a solidariedade estão presentes
Que veremos no rosto de todos sorrisos,
E que o amor existe na terra e o ódio é ausente.
 
Que a vida não seja sonho e sim realidade!
Que a humanidade não se rejeite e se ame,
Que haja paz, e então teremos fraternidade
Pois da terra originou-se a mulher e o homem
 
Deixe o cosmo em paz que parte dele somos!
Para que contaminar nossa moradia
Que seja tido como paraíso de fadas e gnomos
Que lamentar seja estranho, pois que é lugar de alegria
 
Não dá para avaliar ninguém pela face exposta,
A face oculta pode vir a ser uma grande surpresa.
Quanto na beleza d’alma há sempre uma resposta
Não dá para esconder o esplendor de sua beleza.