Adaga de dois gumes
Não venham me falar em conformismo
O que não lamentar eu nao deploro
Meu grito ninguém ouve e ignoro
Sou sapiens e medida do eufemismo
Na genética uma adaga de dois gumes
Se num dado momento uso o estrado
Noutro sou usado como um dardo
Atravesso meus dias sem um prumo
Percorri terras e mares sem herdade
Os astros esconderam minha verdade
Que da vida sou apenas um inquilino
Do que me resta sorrio do meu tempo
Brinco ao me esconder nos tais momentos
Nos confrontos dos gumes da adaga
Entretanto uso a fé que não acaba
Nas promessa de Jesus em sentimento
Alma Gort
ALMA GORT
© Todos os direitos reservados
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