Eu posso mais do que você imagina.
O mal vive em mim...
O bem não sei por onde anda.
Estou leve, livre, feliz...
Envenena-me! 

Roubaram de mim!
Mataram o eu que se abrigava em mim...
Ilusões, realidades...
Abortaram-me!
Estou cansado, não quero mais viver. 

No copo o líquido que liberta.
Entre os dedos a paz a queimar.
O prazer avassalador.
O meu corpo a paira.
Gaya vem me afogar. 

Roubaram-me,
Mataram-me,
Estou cansado, não quero mais!