Liberdade que alcança

Que mais uma vez faz-se criança

Bolinha de gude, taco, pião,

Na rua solta a brincar.

 

Liberdade desencadeante

Que os cativos desacorrentou,

E em um ato agradecido,

Louvores foram entoados.

A seu favor.

 

Liberdade perigosa

Não sabem como lidar,

E logo perdem o direito da prova,

Do que acabara de ganhar.

 

Liberdade suicida,

Que sem freio só avança,

Em um ritmo que alucina,

A liberdade que se finda

Preso mais uma vez,

Esse é seu lugar.