O tempo vai nos levando a reboque,
Uns dizem que sim e outros que não,
Não há ninguém que se ponha em foque
Para que se meça o tamanho da sua ambição
Ninguém tem tudo e para o que te falta,
Inicies uma nova busca para satisfazer-te então!
No frenesi da estreia o que acontece na ribalta
São aplausos ou vaias por tua atuação
És da vida mais um palhaço,
E ela te leva à pantomina
O picadeiro é farto de espaço
Onde tudo começa e tudo termina
Recebas tu que és palhaço
Palmas pelo desempenho ou vaias de desaprovação,
Tens o palco da vida te oferecendo espaço
Vá palhaço receba os aplausos e de início a função
O palhaço quando fracassado, chora de verdade,
Sente-se no fim de carreia, sem nada, um desgraçado
Que maldiz a vida e se perde na sua realidade,
Um derrotado, que na tristeza morrerá afogado.
O mundo é um grande circo e a cada dia um grupo vai para o picadeiro, não importa quem, todos terão seu dia de palhaço, Façam bem o seu papel despertem a alegria hoje adormecida
Boa sorte!Como sempre em casa!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele