A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão.
Tu pisavas nos astros, distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.
SILVIO CALDAS/ORESTES BARBOSA - Último sexteto da canção "CHÃO DE ESTRELAS"
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MEU BARRACO (Indriso) - por Olavo Nascimento (09/10/2016)
Meu barraco no alto da favela,
Sente falta da cabrocha bela,
Que alegrava o meu coração.
Ela fazia daquele meu ninho,
Ponto de parada no caminho,
Para entregar-se com paixão.
Deixou saudades estreladas pelo chão de terra batida.
Que sobem em minha cama nas noites mal dormidas.
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