Infortúnio (soneto)
Pedaços de lembranças, o que restou
Da vida inteira cheia de infortúnio
E este, que ainda não acabou
Como elemento hipotético umbiúnio
Tropeços, nebulosos pensamentos
A constranger a lágrima dos vencidos
Alegoria , ficção, metáfora dos ventos
De mais de mil projetos retraídos
Acumulados em fascículos ou volumes
A transbordar na esperança do amanhã,
No silêncio recôndito dos queixumes
Com saudade interior, dentro do peito
Na expectativa de uma vida louçã
Que até agora, inda não teve jeito !
Porangaba, 09/07/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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