Sem saber o que escrever
Longe das musas, sem saber o que escrever
Sinto-me, tal como um peixe fora d’água
Penso e não sei, o que devo, ou não dizer
Só não piso na lama, se ponho o pé na tábua
Entre várias idéias e inclinações
Não sei se busco a de ideal firmeza
Na mudança, que muda as opiniões
Defeito comum em minha natureza
No invariável movimento, não descansa
A inconstância prima deste vil desejo
Não há no mundo maior insegurança
De que sem ter o que dizer, querer escrever
Por isso, ante vós penitencio este bocejo
Estejam certos, não tinha nada pra dizer !
Porangaba, 25/06/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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