Aquarelas destoadas

Aquarelas destoadas
 
Nas memórias da distância em que vivi
Guardei alimentadas as esperanças,
Mesmo rasgados os destroços que senti,
Encontro neles, ainda, vastas lembranças
 
Mistérios de aquarelas destoadas
Dormem em minha alma livremente
Surgidas de um sonho desgarradas
Das telas de um pintor, certamente
 
São saudades que queimam lentamente
P’las sombras da memória devoradas,
Como perdida no deserto a semente
 
Lá, morrerá por certo, recalcada
Queimada, como a saudade, lentamente,
A semente de um amor, imaculada !
 
São Paulo, 18/04/2016 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 
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