O amor infinito, o qual nunca se desgasta e nem exige troca.
O sentimento que indefinidamente aflora e cresce
Nos espíritos dos amantes e que é divino quando acontece,
É tema de tantos poemas; a tantos corações estoca!
Há o deslumbre e o eterno e carismático encantamento
O qual supera imensas dificuldades sem esmorecer com o capricho
De paixões insensatas, que definem o instinto de um bicho!
O amor é magnânimo com seu incomensurável arrebatamento.
E aqueles que amam provam deste néctar o qual embriaga
Como doses nada equilibradas de um delicioso vinho.
Ignoram a dor da realidade e a asperez do caminho
E tudo de danoso torna-se pequeno, a existência, vaga...
Mas isto é o amor como o idealizamos, como é escrito.
À luz do mundo, também ele é suscetível à mácula
E apodrece e fica morto-vivo como o lendário Drácula
Quando o mortal humano não segue a ficção do que dele é dito.
Quando não há mais o contato e o carinho do toque
E, por haver tantas paixões na vida, desvia-se o olho
Do olhar do outro, porque diante delas, eu não escolho
Nenhuma e fico com todas, acabando com nada e em choque!
Por isso, a fantasia do amor existe, mas não como a enxergamos.
Breve relâmpago a clarear uma realidade de sol.
A noite do romance inebriada pelo quebranto de formol,
Termina quando percebemos que era divino apenas o que sonhamos...
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