tic tac... Os ponteiros do relogio marcam horas lacivas de um tempo que a tudo deixou desejar, marcam horas eternas, decisivas e nada fraternas que chegam pra assombrar.
Tic tac...meus pensamentos avançam, adentram o silêncio obscuro da noite, nada mais há senão uma selva de pedra pontilhada de pequenas estrelas, abrigando bebados e loucos que afogam as magoas em copos de tristeza ou em mares de iluzão. Nada mais há senão imensos jardins sem flores, ignorados por seres vazios de tudo alheios e de tudo incertos. Nada mais há senão solidão de um vasto deserto.
tic tac...a pilha não para, o mundo não para, o tempo não volta...quem dera se fosse de corda, não faria o grave barulho que me esmaga o coração, quem dera houvesse esperança em meio a tantas lembranças misturadas a aflição.
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