Que ternura indizível!
quanta renúncia impossível!
que amor é esse? 
que sepulta o próprio interesse,

Que dedicação plena
onde as lágrimas roubam a cena
e a alma jamais se apequena
no sangue do teu sangue que sofre a pena,

Que amor infinito!
que explode no peito aflito
que eclode num labirinto
que engole o próprio grito,

Como exprimir o sentimento
presente em todos os momentos
na vida que nem mesmo se vive
na única liberdade que lhe deixa livre,

No amor que pratica o verdadeiro "amar"
sem esperar nada em troca de valor
que jamais encontrará um único similar
a não ser no amor do próprio CRIADOR.

Joaquim Jose Tinoco de Oliveira
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