Queimando sem chama, estrangulado  pela  vontade
Eu fiquei de costas para os campos frios
Então  o sol se apagou e eu estendi a mão
Será que somos guerreiros, somos todos nós?
Encontrando beleza no contraste
Pois agora eu sinto o meu rosto frio
Eu estou sozinho, eu nunca estive tão sozinho
Siga-me, bebendo sangue em um copo quebrado
Neste mundo que parece tão perdido
O amor é desperdiçado e o medo é saboreado
A poesia que brota do jardim intermediário
Seja manhã cedo, no final da tarde
Ou à meia-noite, nunca é cedo demais
E sinto que tenho que voltar para casa
Você faz o que seu pai diz
Por favor, diga as crianças o que fazer
Está tudo fora do meu alcance
E você, sabe todos os dias
Que estou aqui para fazer o que eu posso
Eu quero ver você
Ah chegar perto de você
Eu quero amar você
Eu quero ser o único
Que você ama mais que todos
Mesmo nascido novamente anarquista
Deixe-me  evocar os sons da lua
O espírito levantou novamente

Gerson Carletto
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