Desalmado, tu jamais entendendo.
Também nunca, meu amor avalia.
Tampouco, então compreendendo.
Vagando teu sentimento, á revelia.
 
 O teu tempo, coisa nula ensinando.
E, portanto, ausência não suportas.
Uma neblina, teu tempo espalhando.
E um inverno, batendo em tua porta.
 
 Mãos delimitam letras desajeitadas.
Aforismo nutrido levemente inerte.
Sensações desabando desaguadas.
Onde a vida, descuidada não verte.
 
 Esqueça, seguindo somente, então.
Valendo a mim, contigo  aprender.
Um nada, ingenuamente a ilusão.
Ao amor verdadeiro, comparei ser.

izildinha renzo
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