Carniça exposta à liça e à cobiça
De aventureiros trapaceiros e chacais
A presença do bronco branco extrativista
Escravagista demolidor sem piedade sem dó
E a tristeza fica e se multiplica
Até que um dia hão de ouvir a voz:
Sai das amarras sai das garras dos porões!
Ficaste ao longo do tempo terras de Colônia
Para tornar-se aos nossos olhos Babilônia
Do sacrifício à glória do libertado negro
Da agressão à proteção ao silvícola legal
Brasil que cedeu o ouro dos seus pés
Aos parasitas em troca de ouropés