Ah, Sinhá Moça de longa saia rendada saíra
De brilho nos olhos de cândida beleza sertaneja
Com jeito brejeiro morena mulata cabocla cabrocha
Dá-nos um pouquinho de café e muito muito cafuné
Ah, Sinhá Moça!
Ah, prenda minha!
Ah, a flor de amor que foi nossa avó!
Ah, essa Nega Fulô
De cor azeviche
De alma tão casta
A pura criatura
A rosa de neve
De peito leitoso
Fonte transbordante
Na boca do filho
Do grande Sinhô
Quem sabe seja
Dela também?
© Todos os direitos reservados